Provérbios Portugueses e Ditados sobre Sem Tema

Apresentamos de seguida a lista de provérbios e ditados que sobre o tema 'Sem Tema'.

Esta lista foi coletada de diversas fontes e está em constante evolução. Não é uma lista exaustiva da riqueza da língua Portuguesa. Caso conheça algum provérbio que não se encontre nesta lista, deixe o seu comentário para que o possamos adicionar.



A agulha puxa a linha, a linha puxa a agulha
A agulha veste os outros e anda nua
A alfaiate pobre a agulha se dobra
A aranha vive do que tece
A aveia quer ver o lavrador voltar para casa
A aveia, até Abril, está a dormir
A balança quando trabalha não conhece ouro nem chumbo
A balas de prata e bombas de ouro rendeu a praça ao mouro
A barba cã, se entrega a moça louçã
A boa lavadeira na ponta do pé lava
A boa taberna não pecisa de tabuleta nem de ramo de loureta
A borla é a corruptela de burla
À borracha, dá-lhe o beijo depois do queijo
A canalha não precisa de toalha
A carapuça é para quem a enfia
A carapuça é para quem a põe (lhe serve)
A carapuça é para quem se talha
A caravana passa e os cães ficam a ladrar
A carga leve, ao longe, pesa
A castanha e o besugo em Fevereiro não tem sumo
A chave de oiro é uma gazua para todas as fechaduras
A chave do pleito é o escrivão e a do médico, o boticário
A chave que serve continuamente está sempre limpa
A cisma é pior que uma doença
A conta dos ciganos, todos furtamos (roubamos)
A contínua goteira deixa sinal na pedra
A corda arrebenta sempre pelo ponto que é roída
A corda do poço, tantas vezes lá vai que corta a pedra, a mó
A corda muito puxada arrebenta
A cordura abre olho
A corrente silenciosa é a mais perigosa
A costureira, sem dedal, cose pouco e mal
A crespa, quando se encrespa, vai-se ao crespo, e dá-lhe uma cresta
A criação nega a geração
A cruz não bate senão no tesoureiro
A dama do monte, cavaleiro da corte
A despesa produtiva enriquece, e a improdutiva empobrece
À direita de Deus Padre, à esquerda do alfaiate, e do sapateiro de nenhuma parte
A doçura de Fevereiro, faz o dono cavalheiro
A doçura do proveito tira a dor ao dano
A doçura do proveito tira a dor do peito
A doçura tira nojo, e a cordura abre olho
A dois ruins e a dois tições, nunca bem os compões
A emperrada quer-se quebrada
A escova da loja é a mão do caixeiro
A espada e o anel, segundo a mão em que estiver
A espinha, quando nasce, leva o bico (pico) adiante
A farinha do diabo vai-se toda em farelo
A farinha tem o seu dia de feijão
A fartura faz bravura
A fazenda, muito à mostra, desbota
A feira tem quatro cantos
A ferro e fogo
A ferro quente, malhar de repente
A ferrugem gasta mais do que o trabalho
A ferrugem rói o aço mais bem temperado
A ferrugem rói o ferro
A fio rouba o moleiro e mais dão-lhe o pão
A fiúza de conde, não mates o homem, que morrerá o conde e o homem
A fiúza de parentes, cata que merendes
A fiúza de parentes, não deixes de guardar que merendes
A função faz o órgão
A gaita não faz o capador
A garrafa pega-se pelo gargalo, a rapariga pela cintura
A gota que faz transbordar o copo
A intrepidez nasce do desatino
A lamber ninguém engorda
À laranja e ao fidalgo, o que quiser; ao limão e ao vilão, o que tiver
A lazão tostado antes morto que cansado
A lebre é de quem a levanta, e o coelho de quem o mata
A lenha e a matança conforme se tem assim se gasta
A letra com sangue entra
A letra mata, o espírito vivifica
A letra prescreve, desde que o velhaco assine
A letra, com sangue, entra; com doçura e amor, entra melhor
A lidação faz o parentesco
A lima lima (limpa) a lima
A linha acompanha a agulha
A linha recta é o melhor caminho entre dois pontos
A má pele não se muda
A madeira para tua casa corta-se em Janeiro
A madrugada só sabe bem depois de feita
A más fadas, boas bragas
A más fadas, más bragas (brasas)
A mau bácoro, boa lande
A melhor cepa (em) Maio a deita
A melhor cepa, para Maio a guardes



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